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Dra. CLAUDIA PEREIRA
médica mastologista, participará 7ªedição da Revista Internacional Destaque Nordeste( Lei 17959)

“Não é o diploma médico, mas a qualidade humana, o decisivo”. O pensamento do psiquiatra suiço, Carl Jung, traduz o significado da profissão para a médica recifense Cláudia Maria Silva Pereira, 52 anos. Formada há 29 anos, é mastologista e preceptora da Residência Médica de Mastologia do Hospital de Câncer de Pernambuco – HCP, mastologista da Policlínica da Mulher do Varadouro, em Olinda, mastologista da Oncoclínicas e do Hospital Santa Joana e ainda atende no próprio consultório no bairro das Graças. Ela se destaca pelo atendimento humano dedicado a seus pacientes.
No início da carreira, Dra. Cláudia Pereira atuou 15 anos como cirurgiã geral na maior emergência do Norte/Nordeste, o Hospital da Restauração, e trabalhou como médica urgentista da Prefeitura de Olinda. Atividades que teve que conciliar com uma gravidez gemelar de alto risco e depois com o papel de mãe de gêmeos. Para ela, o maior desafio foi exercer a profissão, no mundo de 30 anos atrás, ainda mais machista que nos dias de hoje. “Ser mãe de dois bebês e mulher no meio de um universo de predomínio masculino (que era a cirurgia geral, naquela época), e ainda muito jovem, foi um grande aprendizado e fortalecimento”, acredita
Em paralelo ao trabalho como cirurgiã, Cláudia se especializou em mastologia.“Um mundo bem diferente, que me fez deixar de exercer a cirurgia geral para me dedicar exclusivamente a ele”, revela. A médica foi preceptora das residências médicas de mastologia do Hospital Barão de Lucena (2000 a 2012) e do HCP, onde permanece até hoje. Foi ainda coordenadora do serviço de mastologia Barão de Lucena por dois anos e do Hospital do Câncer por quatro anos. “Nessa caminhada, senti a necessidade de me capacitar em cuidados paliativos e fiz 2 pós-graduações. Quando se trabalha com doenças terminais, é preciso saber cuidar do paciente, permitir que ele tenha uma melhor qualidade de vida em qualquer fase da sua doença. E, principalmente, lembrar de cuidar do cuidador, dos familiares, pois eles adoecem e sofrem junto”, explica.
Dra. Cláudia Pereira se sente realizada profissionalmente. “Sei que às vezes é preciso desacelerar… Mas, o lidar diário com mulheres com suspeita ou diagnóstico de doenças mamárias e com câncer de mama, exige muita sensibilidade e muitos cuidados”, avalia. A médica dá um conselho a quem está começando no mundo da medicina: ”Num tempo em que a tecnologia pode nos afastar do olho no olho, do exame clínico, da boa conversa, que tenham muito cuidado para não “robotizarem” seus atendimentos e sempre tratem seus pacientes, como gostariam de serem tratados” .
A mastologista tem três filhos. Os gêmeos do primeiro casamento, Maria Eduarda e Mateus, estão com 27 anos. Ele é publicitário e ela, dentista. Dra Cláudia é casada há 20 anos com o economista Roberto Luiz de Souza Leão, com quem teve o filho Pedro, de 18 anos, que é estudante, paratleta, campeão e recordista Brasileiro sub 20 no arremesso de peso e campeão em várias outras modalidades. “Meu filho mais novo nasceu com paralisia cerebral e hoje é um homem forte e motivo de muito orgulho para todos. Ele me ensina muito sobre a vida”.
Em meio a sua rotina agitada de médica, a mãe Cláudia encontrou tempo para criar a Associação de Mães de Paratletas da UFPE, que preside, com a colaboração de outras mães atípicas. Cerca de 60 alunos da universidade integram o grupo de paraatetismo. “O nosso objetivo é dar suporte a essas mães, muito fragilizadas emocionalmente, no sentido de fortalecê-las e promover acesso a informações sobre direitos, saúde, qualidade nutricional, melhorando sua auto-estima e seu preparo para dar suporte a seus filhos”, explica a médica. Para conhecer o trabalho da ong acesse o Instagram @maesparatletasufpe.

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