H-03 - Copia (2)

Helena Almeida, escritora portuguesa, Palestrante Internacional, Colorista Internacional vice-presidente do prêmio Internacional Destaque Nordeste, participará 7ªedição da Revista Internacional Destaque Nordeste( Lei 17959)

Casada com o escritor Patrick Barbosa e natural de Lisboa-Portugal, nasci na maternidade Alfredo da Costa e morei na Rua do Val Formoso. Tive uma infância muito feliz, criada com a ajuda dos meus avós paternos, uma educação rígida, mas muito valiosa em costumes portugueses. Estudei até a 4ª série em uma escola particular, onde havia diferenças de costume social. Com a crise que houve no ano 1980 na Europa, passei a estudar na casa Pia de Lisboa, em Santa Clara, escola interna e integral. Minhas matérias preferidas eram matemática, química e física, pois sempre tive paixão pelos cálculos e equações.
Também representava o colégio em uma equipe de basquete, o que me dava a maior alegria, embora não fosse fácil, pois o colégio era de freiras. Guardo essas recordações de uma infância e adolescência muito feliz. Comecei a trabalhar muito cedo. Meu pai era militar, minha mãe trabalhava na fábrica da L’Oréal em Portugal e sua luta era constante. Se desdobrava, pois também tinha um pequeno salão de beleza na nossa residência, situada em Marvila- Lisboa, Portugal. Eu tinha apenas sete anos de idade e já observava e ajudava a minha mãe a atender as clientes no salão.
Meu primeiro emprego foi ainda jovem, com 15 anos de idade, dentro de um aeroporto atendendo só hospedeiros, num trabalho aprendiz. Demorou pouco, tive que arrumar outro serviço e comecei a também a trabalhar em um restaurante como operadora de caixa, e embora não gostasse do trabalho, era preciso ajudar em casa. Até que fui convidada para trabalhar em um shopping e assim me desdobrava, trabalhando três expedientes em empresas e horários diferenciados. Uma vida dura, pois apenas folgava nas quartas feiras. Até que um dia larguei um desses empregos e aceitei trabalhar em um escritório da Ceasa de Lisboa. Não era fácil, mas tratava-se de sobrevivência, pois para muitos que não sabem, a Europa não é um mar de rosas. Fazia muito frio e me lembro que saía às cinco horas da manhã e retornava às 21 horas, do segundo emprego. Não foi fácil, mas tudo valeu a pena. Cheguei no Brasil no dia cinco de janeiro de 1995 e tudo era diferente: culturas, sotaque, alimentação, muita dificuldade, mas nada a desistir, pois sabia que vinha para uma temporada. O calor era, com certeza, o que mais estranhava. Me lembro de ir ao aeroporto ligar para Portugal; via voos levantando-se aos domingos e desejava voltar para casa. No meu silêncio só as lágrimas. E assim passava dias, até que tive a brilhante ideia de comprar um restaurante. E mesmo sem documentos brasileiros consegui abrir uma pizzaria, que vendia pouca pizza, mas muita comida portuguesa.
Era engraçado, pois os clientes chegavam e queriam a mesma comida com que minha família se alimentava e assim crescia. o cardápio do ‘’PAPA PIZZA’’: começamos a vender bacalhau no forno, bacalhau com natas, filé ao molho português. Porém a minha ideia era voltar ao que sempre quis e que tinha aprendido como adolescente: montar um salão de cabeleireiros. Não sabia como convencer a família de que isso seria melhor, mas não poderia desistir. Então montei o meu primeiro salão, com a cara e a coragem, pois o empreendimento tinha apenas duas cadeiras, um ventilador, um banco de espera e um lavatório. Estava feliz e realizada, mas não era fácil, já que ninguém me conhecia e não as pessoas não sabiam se deviam confiar na portuguesa. Pensei: “não posso desistir”. Até que um dia fui procurada por um padre do bairro de San Martin da igreja Nossa Senhora de Fátima, que me convidou para ministrar cursos de cabeleireiros. Aceitei na hora e via ao longe como poderia multiplicar o meu nome. Já estava de mudança para um salão maior, com seis cadeiras, já com manicure e esteticista. Aí sim, comecei a ganhar muito dinheiro fazendo cursos, me especializando em corte, cor e penteados, mas mesmo assim, quando chegava das especializações, falava que queria muito mais. Na época já trabalhava no salão das oito da manhã às 10 da noite.
Veio um novo salão e eu pensava como conseguiria manter, pois agora era apenas eu, com todas as responsabilidades. Até que fui para São Paulo na Feira de Cosméticos, onde conheci o meu mestre (assim posso chamá-lo hoje), já falecido, meu Diretor Wagner Policarpo. Fui convidada para entrar na empresa ITALLIANHAIRTECH no final de outubro de 1999, como gestora responsável por toda equipe técnica nível Brasil. Mudei de endereço, saindo de San Martin para o bairro de Boa viagem. A vaidade foi cara, pois tive o salão mais bonito de Recife, com 150 metros quadrados, todo projetado por arquiteto. Paguei caro, mas ficou lindo o meu salão, que era um luxo. Atualmente trabalha na empresa Adlux Cosméticos.
Currículo de Helena Almeida:
1991- Entrou na instituição de ensino L’Oréal Paris, Portugal.;
1997- Entrou, como técnica, na Italian Hairtech.;
2005- Gestora técnica Nacional, onde participei de todas as feiras nacionais e internacionais, eventos e cursos de treinamentos comercial e estético.;
2010- Participou da Academia Longueiras Cortes e Cor, Madri Espanha.
2014- Se formou em Recursos Humanos, pela Instituição Anhanguera.;
2015- Participou da Academia, Alexandre Luiz, Madri Espanha;
2016- Recebeu o prêmio Tesoura de Ouro, Valdir Ramos
2017- Formação Visagismo, em Portugal;
2017- Entrou na academia Har Star, organização brasileira de cabeleireiros O.B.C 2018- Recebeu o prêmio Pérola Gravataense, concedido pelo escritor Patrick Barbosa.
2018- Participou U.A.M.I Barletta Itália.
2018- Participou do campeonato Buenos Aires, levando o título de terceiro lugar Campeonato das Américas, com cinco Países e 43 participantes.
2018- Participou de campeonato mundial em Paris, na categoria Corte Feminino e Cor, ficando em 10º lugar, tendo participações de 56 Países e mais de 700 concorrentes.
2019- Lançou seu Primeiro Livro, MEMORIAL DE SUCESSO.
2020 – Recebeu alta comenda da Beleza, Prêmio OMC Brasil. Reconhecimento Mundial. 2021 – Recebeu o troféu Tesoura de Ouro, em São Paulo.
2022 – Recebeu comenda “Mulheres Que Orgulham Pernambuco”, concedido pela ALEPE.

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